domingo, 30 de dezembro de 2012

VI UMA MULHER.

Vi uma mulher descendo um atalho de uma vereda que beijava o mar.
Determinada e em passos lentos, tentava equilibrar-se, apesar do seu olhar perdido e parado frente ao imenso horizonte,nada vislumbrasse.
Além, frente a uma vida, erguia-se apenas o imenso oceano.
 
Porem hesitava de vez em quando, perante um sopro de vento mais forte, que lhe deixava uma madeixa de cabelo tapar o seu rosto pálido.
 
Tive vontade de gritar-lhe, na duvida do que pretenderia ser o seu final, simplesmente porque no seu caminho, o fim era o vazio do espaço, onde o vento brincava com uma ou outra gaivota.
 
De repente algo a fez parar, não sei se o vento, ou se o mar. Talvez o grito de uma gaivota que vi planar em redor da sua cabeça.
 
Aproximei-me silenciosamente.
Ela estava atenta e rodando no seu proprio eixo, virou-se e cravou em mim um olhar gélido e sem vida.
Estendi a minha mão. A medo tentei tocar-lhe o rosto como se quisesse dizer-lhe algo que nem eu mesma sabia.
Então vi cair dos seus olhos, que eu pensava gelados, uma lágrima tingida de uma cor que desconhecia. De novo a gaivota vuou em redor de nós, e em sintonia olhamo-la enquanto um raio de sol incidia em nós como se trouxesse no seu esplendor, uma doce mensagem.
 
Vi uma mulher...


CONDUZ-ME

CONDUZ-ME
AS ASAS SÃO PARA VOAR...

MOMENTOS K CONGELAM

MOMENTOS K CONGELAM
Imagens diversas que marcaram o momento.

O QUE CHEGA E FICA...

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