Sei de uma mulher que percorre lentamente as estradas empoeiradas do tempo.
Marcas e pisadas nos sulcos e na lama.
O chão ressequido parece estalar nas pisadas e melancólicas passadas.
O caminhar lento... Mas determinado de alguem a quem o tempo já não tem, absolutamente nada.
Caminha pelas veredas do tempo futuro tentado encontrar respostas, de uma vida passada.
O vento acaricia-a, mas ela nem sente.
Seu olhar é frio e parado no horizonte que a recebe numa interrogação dolorosa e incerta.
Ela é uma mulher que...
Simplesmente caminha.
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